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Linha do Tempo

1983

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Cada vez mais decidido que queria seguir a carreira de atleta, embarcou na primeira competição internacional: o Campeonato

Sul-Americano, categoria infantil, que aconteceu no Rio de Janeiro. “Fui ouro no individual, dupla e equipe”.

1986

Primeira convocação para a seleção

Aos 17 anos, depois de voltar do Japão, Hugo foi convocado pela primeira vez pelo então técnico Maurício Kobayashi para disputar o Campeonato Sul-Americano adulto. “Eu não cheguei a jogar, estava como reserva, mas a equipe que foi campeã ao derrotar o Chile”.

1988

Liga da Suécia

"Fui contratado para disputar pelo clube Ranes, a 2ª divisão da Liga da Suécia. Terminamos na 3ª colocação, venci 17 jogos de 24 disputados”.

1992

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Primeira olimpíada

“Em Barcelona, realizei o sonho de defender o país em uma Olimpíada. Na estreia venci o russo Dmitri Mazunov, na época Top 40. Mas, infelizmente, não me classifiquei para a fase final”.

No mesmo ano, Hugo, ainda foi contratado para jogar a Liga da Bélgica, pelo clube Pantheon e terminou em 2º lugar.

1996

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Foi O ANO!

Três semanas antes do início dos Jogos Olímpicos de Atlanta, o amigo e parceiro de seleção Claudio Kano sofreu um acidente fatal de moto!

“Foi um momento muito duro, mas fui para Atlanta com o pensamento em jogar por ele, e felizmente consegui o melhor resultado do Brasil em Jogos Olímpicos”.

Hugo chegou as oitavas de final, vencendo o sueco Jorgen Persson, candidato a medalha de ouro naquele ano e terminou com a nona colocação.

Esse talvez tenha sido o melhor ano da carreira de Hugo. Na Copa do Mundo, realizada em Paris, na França, Hugo eliminou o atual campeão mundial, o chinês Kong Lin Hui, ainda na fase de grupos.

2000

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Jogos Olímpicos Sidney

Na terceira participação em Olimpíada, Hugo foi derrotado na primeira rodada pelo atleta de Hong Kong, Cheung Yuk, por 2x3.

2004

Feito histórico

No Catar, o Brasil conseguiu pela primeira vez classificar o país para a 1ª divisão do Campeonato Mundial de Equipes.

“Derrotamos a República Tcheca na final. Para mim, foi um sentimento de missão cumprida já que não éramos favoritos. Dedico esse feito ao meu técnico Maurício Kobayashi, que sempre me apoiou e lutou para que o Brasil chegasse nesse resultado.

No mesmo ano foi a quarta participação do Hugo em Jogos Olímpicos.

2008

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Quinta Olimpíada

“Por um triz, quase não pude jogar! Sofri um acidente na rua e rompi os ligamentos do pé direito. Passei por cirurgia, mas contei com a ajuda do fisioterapeuta Hélio Brandini, da prefeitura de

São Bernardo, no trabalho de recuperação”.

Todo o esforço foi recompensado. Hugo se recuperou a tempo para disputar os Jogos de Pequim e obteve uma das maiores vitórias da carreira. No primeiro jogo da equipe venceu o taiwanês Chuan Chi Yuan, na época 10º do ranking mundial, por 3 a 1.

2012

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A última

Em Londres, foi a sexta olimpíada e última participação como atleta da seleção brasileira. Foram 26 anos defendendo o Brasil, com muitas conquistas, todas suadas, jogando sempre com muita garra! Mas, o mais importante foi marcar uma geração, inspirar atletas e deixar um legado que contribuiu muito para o desenvolvimento do tênis de mesa no Brasil.

2014

FEITO INÉDITO

Com a chegada de Hugo no comando da seleção, a equipe começou a ganhar mais destaque nas competições e notoriedade no país.

No Japão, o time conquistou o título do Mundial da 2ª divisão por equipes pela primeira vez na história. “Foram jogos espetaculares, vencemos equipes teoricamente mais forte que a nossa. Todas as atletas tiveram um desempenho magnífico”.

Ainda no mesmo ano, a seleção foi campeã por equipes no Latino-Americano, e no individual com a Lígia Silva.

2016

Sétima participação em jogos olímpicos, a primeira como técnico.

No individual, Gui Lin venceu a espanhola Galia Dvorak na primeira rodada.

Já por equipes, a seleção não teve sorte no sorteio e acabou derrotada pela forte equipe da China, campeã dos Jogos.

No Latino, o Brasil repetiu o resultado dos anos anteriores e foi tricampeão. Tanto por equipes como no individual com Gui Lin.

2018

Hegemonia
A seleção feminina se manteve, de fato, como o principal time das Américas.
Elas repetiram o feito do ano anterior e acumularam os títulos do Campeonato Pan-Americano no Chile e o Latino em Cuba

1979

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1º troféu

Foi no torneio Nihon Gako categoria pré-mirim realizado na cidade de São Bernardo.

“Tinha 10 anos. Foi lá que dei as minhas primeiras cortadas para valer", lembra-se Hugo.

1985

O adeus ao Brasil

Com um futuro promissor e se destacando no país, Hugo recebeu um convite para fazer um estágio no Japão. “Eu amadureci muito. Foi a primeira vez que fiquei longe de casa e dos meus pais, Dona Regina e seu Fernardo”.

Foram 10 meses de treinamento na Faculdade Nihon Daigaku, em Tóquio.

1987

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Primeiro Pan

Em Indianápolis, nos EUA, foi a primeira participação em Jogos Pan-Americanos. “Fomos campeões por equipes, derrotando os EUA na final”.

Hugo voltou para casa também com uma medalha de prata na disputa de duplas jogando ao lado do amigo Claudio Kano.

Neste ano, Hugo também estreou em campeonato Mundial, na Índia.

1991

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Fazendo história no Pan de Cuba

Em Havana, Hugo começou a mostrar porque em breve seria o maior mesatenista do Brasil de todos os tempos. “Eu venci o Claudio, que era o favorito no individual, ganhamos por equipe e eu e o Claudio vencemos nas duplas”.

Foi a primeira vez que um atleta brasileiro conquistava 3 medalhas de ouro numa edição de Jogos Pan-Americanos!

1995

Brilhou de novo!

Foi o ano que consagrou Hugo de vez como um dos maiores mesatenistas do Brasil. Em Mar del Plata, na Argentina, ele repetiu o feito e conquistou três medalhas de ouro. De novo, derrotou o amigo Claudio Kano na final do individual. Levou o ouro nas duplas e também uma medalha de bronze nas duplas mistas com Lívia Kosaka.

1999

Pan de Winnipeg

A partir dessa edição, só foram disputadas duas categorias: equipe e individual.

“Fomos bronze por equipe e no individual fui derrotado nas quartas de final”.

2003

Teve ouro de novo

Dessa vez em parceria com Thiago Monteiro, Hugo foi campeão nas duplas e ficou com o bronze no individual no Pan de Santo Domingo, na República Tcheca.

2007

SOBERANO!

“Ouvir as pessoas gritando meu nome , vibrando comigo a cada ponto, com certeza, foi um presente que os brasileiros me deram. Foi inesquecível tudo que vivi no Rio de Janeiro”.

A medalha de ouro por equipes, vitória sobre a Argentina na final, foi a nona na carreira de Hugo em Pans. E com esse feito, ele se tornou o maior recordista de medalhas de ouro em Jogos Pan-americanos do Brasil, ultrapassando o nadador Gustavo Borges. Hugo ainda foi bronze no individual.

2011

Porta-bandeira!

“Nunca esperava receber esse convite, foi uma das maiores alegrias da minha carreira. E o que mais me emocionou, foi saber que minha vovózinha chorou de emoção ao me ver entrando no estádio carregando a nossa bandeira! Chorei demais quando vi essa imagem”!, recordou.

Já na mesa, mais uma medalha de ouro. A décima! Nosso atleta não poderia ter terminado melhor o Pan de Guadalajara.

2013

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O começo como treinador

Fora das mesas, mas não fora do ginásio!

Começa a nova carreira, agora como técnico da seleção brasileira feminina.

A primeira competição foi o Latino-Americano em

El Salvador e a equipe foi campeã por equipe.

“Foi um sentimento diferente, porque até então eu estava acostumado a pegar na raquete e jogar, agora eu tinha que passar instruções, ter um papel ainda mais de liderança, além da parte burocrática, tudo que está por traz da competição que é a logística, treinos, planejamento".

2015

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FINAL HISTÓRICA

A equipe brasileira feminina nunca havia chegado à uma final em Jogos Pan-Americanos, e esse era o objetivo em Toronto.

Resultado final: prata por equipe, elas foram superadas pelos EUA na final, prata no individual com a Gui Lin, sendo derrotada na final pela americana Wu Yue, por 3x4, em um jogo disputadíssimo, definido nos detalhes.

“Foi um Pan memorável. Um divisor de águas. Todo mundo percebeu que a seleção feminina tem chances de ser protagonista como a masculina sempre foi. A medalha de prata da Gui Lin veio coroar nosso trabalho, porque eu também era o técnico particular dela no nosso clube Palmeiras/ São Bernardo”.

Nenhuma outra brasileira conseguiu tal feito.

Ainda em 2015, o time repetiu o feito do ano anterior e foram campeãs por equipes no Latino, e Gui Lin foi campeã no individual.

2017

Bom momento 
A equipe venceu o Campeonato Pan-Americano, na Colômbia, ao derrotar os EUA pela primeira vez na história.

2019

MAIS UM SONHO REALIZADO

“Pessoalmente, foi um grande ano e de muitos aprendizados. Tive a oportunidade de levar minha palestra – O Saque da Vitória – até o Japão.

Hugo palestrou para brasileiros que deixaram o Brasil em busca de seus sonhos. Foram três dias de palestras, além de visita a escolas que tem a prática do tênis de mesa. 

Já nos Jogos Pan-Americanos de Lima a derrota teve um gostinho amargo. Na disputa por equipes, as meninas chegaram novamente à final, mas foram derrotados de virada por Porto Rico.

“Tivemos chances de vencer, mas não conseguimos aproveitar. Também trouxemos duas medalhas de bronze, uma no individual com a Bruna Takahashi e outra nas duplas femininas, com a Bruna e Jéssica Yamada”.

No Campeonato Pan-Americano, no Paraguai, o time foi vice por equipe e também no individual.

Mas nada como um dia após o outro. No pré-olímpico, não deixaram escapar e garantiram a vaga Tóquio 2020. A final foi como uma revanche do Pan. Vitória sobre Porto Rico. “Fazia tempo que não sentia aquele frio na barriga, mas foi muito bom, e no final pudemos comemorar a vaga olímpica!", lembra Hugo.

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